Ando meio desanimada de perambular pela cidade em busca de cafés, pois a chuva traz essa sensação de lentidão, preguiça. E confesso que abrir o facebook e ver fotos dos amigos na praia dá uma inveja que faz a gente querer se enfiar embaixo das cobertas e não sair de lá até fevereiro.
Mas Fernando Pessoa tem razão, os dois dias são belos, vamos vivê-los! Continuo tomando café da manhã no Mc Donalds, continuo lendo o jornal e me deprimindo.
Como se já não bastasse a violência inerente a um acidente de carro, um PM resolveu atirar nas pessoas que bateram no seu carro. As versões não são claras. A família do carro que bateu na traseira do carro do PM conta que ele atirou a sangue frio após uma discussão com um dos irmãos (eram dois, um deles está morto e o outro em coma). O PM alega legítima defesa, perseguição e que ia ser agredido. Deus, que confusão as pessoas fazem quando bens materiais estão envolvidos.
Um cidadão cujo trabalho é proteger e servir, que foi treinado para ter controle sobre suas emoções em momentos de perigo, puxa a arma e atira seis vezes. Os outros envolvidos no acidente chamaram a família, não se sabe o teor da conversa e pelo que se lê no jornal, as partes estavam exaltadas. Dois carros, uma batida, a falta de capacidade de se comunicar sem agredir, sem ofender, sem ampliar a tensão que já está à flor da pele, e o resultado é um ser humano morto e outro gravemente ferido.
Como se já não bastasse a violência inerente a um acidente de carro, um PM resolveu atirar nas pessoas que bateram no seu carro. As versões não são claras. A família do carro que bateu na traseira do carro do PM conta que ele atirou a sangue frio após uma discussão com um dos irmãos (eram dois, um deles está morto e o outro em coma). O PM alega legítima defesa, perseguição e que ia ser agredido. Deus, que confusão as pessoas fazem quando bens materiais estão envolvidos.
Um cidadão cujo trabalho é proteger e servir, que foi treinado para ter controle sobre suas emoções em momentos de perigo, puxa a arma e atira seis vezes. Os outros envolvidos no acidente chamaram a família, não se sabe o teor da conversa e pelo que se lê no jornal, as partes estavam exaltadas. Dois carros, uma batida, a falta de capacidade de se comunicar sem agredir, sem ofender, sem ampliar a tensão que já está à flor da pele, e o resultado é um ser humano morto e outro gravemente ferido.
As notícias sobre política sempre trazem um gosto amargo. Nem o café remove do paladar essa tristeza de saber que somos um país de políticos corruptos, que desviam verbas vitais para a prevenção de catástrofes como as que estão acontecendo com as chuvas e que ceifam vidas. Quando será que o povo brasileiro vai aprender a votar! E mais, quando vamos aprender a reclamar, cobrar, usar esses sentimentos de raiva e nojo em protestos contra um governo omisso que nomeia incompetentes para cargos em que deveriam estar técnicos.
O naufrágio do cruzeiro com 4000 pessoas chocou a todos. As vendas pela internet são cheias de arapucas, maus serviços e falsos sites que levam embora o nosso dinheiro sem a devida contraprestação. Foi uma manhã de notícias tempestuosas, com direito a raios e trovoadas.
Mas consegui um raio de sol em meio a essa enxurrada de tristeza. Conheci a Laurineide, uma gari que acredita no ditado "quem canta seus males espanta" e leva a vida com muito otimismo e música. Mesmo levantando às 5 horas da manhã para ir trabalhar, ganhando pouco, com uma história de uma infância difícil no interior do Piauí, um casamento marcado por espancamentos, a falta que sente do pai a quem não vê há 12 anos, com tudo isso, Laurineide acredita que a alegria é a melhor companheira na hora da dificuldade e canta com vontade, transformando a rua em um palco.
Ganha sorrisos, palmas e até acompanhamento vocal dos mais ousados. Ganhou minha simpatia e qualquer dia vou visitar essa artista da rua e pedir uma palhinha! Laurineide, sua história foi meu guarda-chuva nesse temporal! Obrigada!
Ganha sorrisos, palmas e até acompanhamento vocal dos mais ousados. Ganhou minha simpatia e qualquer dia vou visitar essa artista da rua e pedir uma palhinha! Laurineide, sua história foi meu guarda-chuva nesse temporal! Obrigada!
É minha amiga, o que nos faz querer continar essa jornarda é com certeza saber que meio a tantos maus acontecimentos sempre existe um coração alegre pra nos fazer sentir alegria.
ResponderExcluirPerfeito Red... Parabéns... Renato.
ResponderExcluirAmei amiga! Essa moça tem muito em comum comigo... além de buscar na alegria a solução pra seus problemas, ela se chama Laurineide!!!
ResponderExcluirBjs!