domingo, 13 de maio de 2012

Mãe é todo dia!

Puxa, mais um ano, mais um dia das mães...
O meu filho já tem 19 anos, mas a sensação única de tê-lo nos braços e saber que eu o carreguei por nove meses e que o meu corpo ainda trêmulo provava o esforço maravilhoso de dá-lo à luz, isso não tem preço. Vai comigo pela vida afora, me dando ânimo, forças pra lutar qualquer batalha e um alegria que só quem é mãe sabe medir.
Filhos são espelhos. Engraçado como eles têm nossos trejeitos, nosso andar, o mesmo jeito de dormir, os mesmos olhos, o formato das mãos. Que responsabilidade envolve a maternidade! Como proteger, se não há garantias! Como educar e ajudá-los na formação de um caráter íntegro? Como apagar dos olhos  suplicantes toda mágoa, toda dor, todo desapontamento? Não há fórmulas, não há receitas, não temos o poder de protegê-los em todos os momentos, e isso dói, causa em nós uma angústia e uma preocupação que só se apagam quando os vemos felizes, seguros em nossos braços, vencedores em suas pequenas conquistas.
Mário Prata disse que "filho é bom mas dura muito", querendo ressaltar que a preocupação dos pais é eterna, que não há idade em que não velemos pelos filhos. Estaremos sempre torcendo, sempre almejando o melhor para eles. Meu exemplo para ser mãe já se foi. Sou órfã e isso me pesa todos os dias, não importa a idade que eu tenha ou quão adulta eu me esforce em ser. Porque colo de mãe é conforto físico, emocional e espiritual. Abraço de mãe, como disse a Sandra Cosseti, cura tudo, apaga qualquer dor, remove montanhas. E a falta que a mãe faz é tão eterna quanto a presença do seu amor!