sexta-feira, 2 de março de 2012

Café em Paris



Tomar café em Paris tem um bônus. Você fica se sentindo um cidadão do mundo. Tomar café e andar de metrô já me fizeram sentir íntima dessa cidade incrível. A história transpira dos prédios centenários. Notredame se destaca contra o céu cinzento de inverno  e ver os anjos verdes escalando a torre faz a gente refletir. 
Tenho um amigo que sempre diz: A vida é boa! É mesmo! Ter o privilégio de passear pelas ruas de uma cidade tão linda enche o coração da joie de vivre (euforia, alegria de viver). Até agora só encontrei franceses extremamente simpáticos e educados, sempre dispostos a dar informações. Outro sentimento gostoso de desfrutar: a sensação de estar conectado ao mundo, aos outros. 
Ser brasileiro é muito bom, gente!! Todo mundo gosta de brasileiro, estou me sentindo especial. Posso dizer que sou uma viajante do tempo (o fuso horário de 4 horas faz a gente entrar em um verdadeiro túnel do tempo para o futuro) e do mundo.
Hoje, nos jardins do Palácio de Luxemburgo, sentada numa espreguiçadeira de ferro, olhando as pessoas lendo, alimentando os pombos, as crianças brincando sob os olhares atentos das mães e babás, os turistas tirando mil fotos para provar que estiveram aqui, me senti pequena, como essa lambreta vermelha estacionada em uma rua de Paris. O mundo é tão vasto, há tanto a se ver, e mais importante, há tanto a aprender, pessoas para se conhecer, experiências a serem vividas, você tem razão, rouco, a vida é muito muito boa!! 

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